Surto NerdCinema – Surto Nerd http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br Wed, 13 Apr 2016 22:01:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Jaqueta usada por Harrison Ford em ‘O Despertar da Força’ é leiloada nos EUA http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/08/jaqueta-ford/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/08/jaqueta-ford/#respond Fri, 08 Apr 2016 11:09:01 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1169 A jaqueta de Han Solo autografáda por Harrison Ford

Harrison Ford é um dos atores mais bem vestidos da história do cinema. De Han Solo a Indiana Jones, suas parcas, capas, jaquetas, chapéus e bolsas estão sempre alinhados a um gosto muito específico do publico masculino: o tiozão aventureiro.

Cientes disso, a If Only, site especializado na comercialização de “experiências luxuosas”, está realizando um leilão beneficente da jaqueta de couro utilizada por Han Solo em “Star Wars – O Despertar da Força”. O preço? Salgados US$ 61 mil. Mas como ainda restam 3 dias para o fim do leilão, o lance final pode ser ainda maior.

Autografada e com certificado de autenticidade fornecido pela Lucasfilm, o dinheiro arrecadado será destinado à NYU Langone Center and FACES, centro destinado à pesquisa e cura da epilepsia.

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RÉPLICAS

Vamos supor que você não tem quase R$ 250 mil, mas ainda assim quer se vestir como Harrison Ford. O que fazer? Para sua felicidade, existem opções um pouco mais em conta.

Magnoli Clothiers, empresa da Nova Zelândia especializada em réplicas de figurinos famosos, tem em seu catálogo quase tudo que Harrison Ford já vestiu no cinema.

“O DESPERTAR DA FORÇA” (2016)

A réplica da mesma jaqueta que está sendo leiloada, por exemplo, custa US$ 725. Não é de graça, mas já é US$ 60.275 mil a menos.

“UMA NOVA ESPERANÇA” (1977) e “O RETORNO DE JEDI” (1983)

Por US$ 250 você pode comprar o colete de contrabandista usado por Han em dois dos filmes da franquia Star Wars.

“O IMPÉRIO CONTRA-ATACA” (1980)

parca de inverno, utilizada no resgate de Luke Skywalker em “O Império Contra-Ataca” (1980), sai por US$ 375.

Já a jaqueta de algodão, quase que uma versão de mangas longas do colete utilizado nos outros dois filmes, é um pouco mais cara: US$ 395.

“BLADE RUNNER” (1982)

Se a sua versão preferida do futuro é um pouco menos alegre que as de Star Wars, então o sobretudo caqui usado por Deckard em “Blade Runner” pode ser a sua escolha. 100% algodão, sai por US$ 515.

“OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA” (1981)

Mas se Indiana Jones é a sua praia, então prepare-se para entrar em um buraco negro de especificações. Encontrar uma boa réplica das inúmeras versões utilizadas por Ford durante os quatro filmes da série dá um trabalhão. Posição dos botões, tipo de bolso, cor e tipo de couro, ziperes… Fãs do filme são muito específicos.

Por sorte, a Wested é uma especialista no assunto. Lá você não só encontra todas as versões da jaqueta de piloto usada por Indy, como também todo o restante do figurino, inclusive o chicote.


No entanto, embora o preço das réplicas ainda seja muuuito mais barato do que dar um lance no leilão, pagar mais de R$ 2 mil (sem contar frete e impostos de importação) por uma peça de roupa não é para qualquer um. Se esse é o seu caso, e a vontade de vestir como Harrison Ford ainda for forte, resta vasculhar o fórum do The RPF por moldes dos figurinos e partir para o “faça você mesmo”.

Ou se vestir como um bonequinho de Lego.

Que a Força esteja com vocês.

 

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Veja primeiro teaser de ‘Rogue One – Uma História Star Wars’ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/07/rogueone/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/07/rogueone/#respond Thu, 07 Apr 2016 13:09:09 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1176

Muita gente reclamou quando a Disney comprou a Lucasfilm, mas depois do sucesso de “O Despertar da Força”, imagino que mais ninguém esteja chorando por causa disso. Não bastasse um bom filme, a grande máquina de produzir dinheiro de Mickey e companhia vai produzindo um novo Star Wars por ano, até o fim dos tempos.  O teaser de “Rogue One – Uma História Star Wars”, o Star Wars de 2016, acaba de chegar e é bem interessante.

Diferentemente de “O Despertar da Força”, “Rogue One” não é uma continuação dos tradicionais episódios e, provavelmente, vá incluir pouquíssimos personagens clássicos da saga. Nele conheceremos a história de como a Rebelião conseguiu os planos da primeira Estrela da Morte, em uma espécie de prelúdio para “Uma Nova Esperança” (1977).

Dirigido por Gareth Edwards (“Godzilla”),  o filme tem um elenco recheado de bons atores como Felicity Jones, Mads Mikkelsen, Alan Tudyk, Donnie Yen, Ben Mendelsohn, Forest Whitaker, Diego Luna e Alistair Petrie.

Pause nos minutos: (0:07) Apresentação Felicity Jones como Jyn Erson, a segunda protagonista feminina da franquia; (0:11) Parte do hangar da base rebelde (Yavin 4?); (0:23) Parte de um robô da época das Guerras Clônicas, uma maneira interessante de ligar a Trilogia Clássica à Nova Trilogia; (0:44) A instalação do “canhão” da Estrela da Morte; (0:57) Alistair Petrie (acho), como um grão almirante. Provavelmente o vilão principal do filme; (1:01) Forest Whitaker como algum tipo de ermitão com pedaços da power armor do Fallout  (1:04) Um novo tipo de stormtrooper; (1:06) Outro relance do robô amigo; (1:38) Donnie Yen demonstrando seu kung fu espacial; (1:19) AT-AT na praia; (1:24) Jyn Erson se unindo ao Império?

Estreia: 15 de dezembro de 2016

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Veja o segundo teaser de ‘Lego Batman – O Filme’ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/03/28/veja-o-segundo-teaser-de-lego-batman-o-filme/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/03/28/veja-o-segundo-teaser-de-lego-batman-o-filme/#respond Mon, 28 Mar 2016 14:08:13 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1164

Não bastasse UM teaser de “LEGO Batman – O Filme”, menos de uma semana depois chega outro teaser! Se com o primeiro eu já havia praticamente esquecido o esquecível “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, com o segundo a espera fica um pouco mais difícil.

Pause nos minutos: (0:30) A mansão Wayne ao som de Lacrimosa, de Mozart; (0:34) Batman, originalmente dublado por Will Arnett, em uma belíssima sala com lareira; (0:50) Batchute; (1:03) Alfred, originalmente dublado por Ralph Fiennes; (1:05) Mais uma piada com o excesso de adaptações cinematográficas do personagem; (1:09) Os batmamilos do Batman de Joel Schumacher (1:13) Adam West, na fase “estranha” do Batman televisivo de 1966; (1:27) Batdancinha; (1:38) Os vilões; (2:00) e a Liga da Justiça.

Estreia: Só em fevereiro de 2017

Caso queria ver o trailer com a dublagem original e sem legendas, clique no vídeo abaixo.

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Divulgado primeiro teaser de ‘The Lego Batman Movie’ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/03/24/divulgado-primeiro-teaser-de-the-lego-batman-movie/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/03/24/divulgado-primeiro-teaser-de-the-lego-batman-movie/#respond Thu, 24 Mar 2016 14:44:52 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1154

Depois do decepcionante trailer de duas horas e meia de “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, nada melhor do que limpar as papilas nerds com o primeiro teaser (juro que não consigo entender essas diferenciações) de “The LEGO Batman Movie”.

Pause nos minutos: (0:31) Close no divertidíssimo Batman de Will Arnett e na maravilhosa fotografia em macro desenvolvida para o primeiro filme da Lego; (0:36) Mic drop; (0:54) Os créditos de abertura sacaneando o excesso de filmes com o personagem; (1:16) O vasto guarda-roupas da batcaverna com centenas de variações do uniforme—destaque para El Murciélago; (1:18) Rastros de fogo feitos com pecinhas; (1:23) A Liga da Justiça (1:33) Batmicroondas na batcozinha; (2:00) Batrango.

Estreia: Só em fevereiro de 2017

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David Bowie e o meu medo de filmes de terror http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/01/12/davidbowie/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/01/12/davidbowie/#respond Tue, 12 Jan 2016 13:12:07 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1117 Jareth

Preciso confessar: Eu fui uma criança cagona.

No prédio, enquanto os moleques se reuniam para assistir “Alien – O Oitavo Passageiro”, “O Predador” ou qualquer um dos inúmeros volumes de “Faces da Morte” (lembram deles?), eu ficava no meu quarto montando Lego ou inventando alguma outra desculpa para não fazer parte do grupo.

A origem desse medo, no entanto, não está na morte, na violência ou no sangue presente em cada um desses filmes, mas no terror que David Bowie um dia me causou.

Na virada dos anos 1980 para 1990, numa época em que o VHS era algo extraordinário, meu primo costumava alugar “Labirinto – A Magia do Tempo” o tempo todo. Não bastava termos assistido ao filme no cinema, ele tinha de estar passando o tempo todo no videocassete de sua casa.

Dirigido por Jim Henson, o pai dos Muppets, “Labirinto” era o ápice de toda tecnologia de efeitos especiais criada por ele. Fantoches, marionetes, robôs animatrônicos, fantasias, maquiagens… Tudo isso dava vida a um universo habitado por centenas de criaturas fantásticas. Era uma espécie de Galinha Pintadinha/Peppa Pig para meu primo.

Comigo era diferente. Eu morria de medo, mas não dos monstros. Quem em assustava era Jareth, o humanoide rei dos duendes interpretado por David Bowie. Toda vez que ele aparecia na tela meu coração, inexplicavelmente, parava. Não sei se era culpa do mullet, da maquiagem maluca, dos olhos de duas cores, das roupas ou do próprio Bowie, mas parava.

“Labirinto” foi a primeira vez que eu senti medo vendo um filme e dali para frente tudo mudou. Quando eu sabia que determinada história assustava, já tratava de inventar alguma desculpa para ficar de fora. Foi por isso eu só consegui assistir a “Jurassic Park” anos depois do lançamento, por exemplo. Filmes de terror, então…

Pensando bem, acho que meu medo ao assistir a autópsia daquele ET no Fantástico também tem a ver com o Bowie. Vai ver era algum parente dele. Sei lá…

Pelo menos agora eles vão se reencontrar em um galáxia qualquer.

Que o major Tom esteja com vocês!

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As centenas de referências a Star Wars em “O Despertar da Força” http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/01/05/starwars-referencias/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/01/05/starwars-referencias/#respond Tue, 05 Jan 2016 13:07:13 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1101 A máscara queimada de Darth Vader em "Star Wars: O Despertar da Força" (Divulgação)

A caminho de se tornar o filme mais bem sucedido da história do cinema, é praticamente certo afirmar que o mundo inteiro já assistiu a “Star Wars: O Despertar da Força”. Um dos grandes motivos para tamanho apelo é o enorme número de referências à Trilogia Original em pouco mais de duas horas de filme.

Há os que gostaram (eu) e os que odiaram (um cara na minha frente na fila do cinema) ver tanto Star Wars dentro de um único Star Wars. Assim, para facilitar a vida dos que não pescaram tudo, mas que não querem ficar fora de uma boa briga de internet, segue um compilado com tudo que eu consegui lembrar após três sessões do filme.

Divirtam-se.


Deixei alguma coisa de fora? Me avise nos comentários abaixou ou na página do blog no Facebook.

Que a Força esteja com vocês!

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Afinal, Rey é filha de quem? http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/29/rey-filha-de-quem/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/29/rey-filha-de-quem/#respond Tue, 29 Dec 2015 18:45:02 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1071
Rey, personagem interpretado por Daisy Ridley em “O Despertar da Força” (Divulgação)

Com apenas duas semanas de exibição e já com mais de 1 bilhão de dólares de bilheteria (e você sonhando com seis milhõezinhos da Mega Sena), não espanta o fato de “Star Wars: O Despertar da Força” ser assunto nas rodas de conversa de muita gente.

Engraçado, emotivo e inteligente, é praticamente impossível sair de suas sessões sem ouvir comentários, dúvidas e teorias malucas sobre cada uma das centenas de referências aos três primeiros filmes da série. Um dos mais comentados é a paternidade de Rey, a catadora de reciclável do planeta Jakku.

Não fosse Star Wars uma grande maluquice com direito a princesas, fantasmas, pseudo-proto-incestos e robôs homicidas (não era essa a trama da última novela da Glória Perez?), ninguém estaria preocupado com isso. Mas sendo Star Wars… bem, Star Wars, seguem minhas considerações sobre o teste de DNA da personagem.


han-ratinho

Para mim, a probabilidade de Rey ser filha de Han e Leia é uma das menores dentre todas as hipóteses possíveis. Não existe uma linha de diálogo, um olhar estranho, um enquadramento maluco… nada que indique que, fora Ben Solo-Organa (sei lá o sobrenome dele), Leia tenha tido outro filho.

Afirmações como “Han e Rey falam as mesmas coisas, ao mesmo tempo” ou “ela já sabia pilotar a Millennium Falcon”, são completamente sem pé nem cabeça e não provam nada. Seria como afirmar que toda mulher que se sente enjoada está grávida. Sim, Star Wars é um grande novelão, mas não foi o Manuel Carlos quem escreveu.

Han e Leia sofrem com a loucura de Ben e sua traição foi tão pesada que não só separou o casal, como fez Luke se isolar do mundo. Faria sentido eles simplesmente ignorarem a existência de uma filha?

Além disso, como me alertou o leitor Gui Martins pelo Facebook, se Leia tivesse escondido a filha em Jakku, existiria algum tipo de cuidador por perto, como os tios de Luke em “Uma Nova Esperança”. Seria Lor San Tekka (Max von Sydow) uma espécie de guardião da menina ao estilo de Obi-Wan Kenobi? Pouco provável. Ele parece estar em Jakku mais para esconder o mapa que leva à Luke do que para vigiar a menina.

Como vimos na sequência da “visão da Força” na cantina de Maz Kanata, Rey foi deixada em Jakku com idade suficiente para se lembrar dos pais e, aparentemente, vendida para Unkar Plutt como trabalhadora braçal. Seu reencontro com Han e Leia não passaria batido desse jeito.


ratinho-luke

A hipótese mais explícita para a paternidade de Rey aponta para Luke Skywalker e isso se dá mais pelo fascínio da personagem pelas lendas de seu tempo do que qualquer outra coisa.

Abandonada pela família em um ferro-velho e obrigada a tirar seu ganha pão dos destroços do conflito entre o Império e a Aliança Rebelde, nada mais natural do que nutrir algum tipo de fantasia pela época. Rey não só mora dentro de um AT-AT, como tem o capacete e o um boneco de pano de um piloto rebelde. Ela é a personificação do fã que não havia nascido em 1977, não da filha do Mark Hamill.

É lindo ver seu rosto abrir um sorriso, uma mistura de alegria e incredulidade, quando ela conhece alguns de seus “ídolos”. Isso acontece não só quando Finn menciona Luke Skywalker, como também quando ela conhece Han Solo e descobre estar a bordo da Millennium Falcon.

Como o paradeiro de Luke é o grande motor da história (e é ela quem o encontra!), o histórico familiar de Star Wars engana nossos sentidos. Lawrence Kasdan e J.J. Abrams, que escreveram o roteiro do filme, são espertos e sabem que estamos todos esperando por um momento “Eu sou seu pai” no episódio 8. Exatamente por isso não vamos receber.


ratinho

Sejamos realistas, Rey ser filha de Luke ou Leia seria extremamente brochante para todas as crianças da galáxia que sonham um dia se tornarem Cavaleiros Jedi.

Em “Uma Nova Esperança” (1977), anos antes da revelação freudiana de que Luke é filho de Darth Vader em “O Império Contra-ataca” (1980), e muito antes de toda aquela bobagem do nascimento virginal de Anakin Skywalker em “A Ameaça Fantasma” (1999), a graça de Star Wars era que qualquer um poderia ser um Jedi. Não existia essa história de linhagem, destino ou Midi-Chlorians envolvidos.

Embora a obsessão de Kylo Ren em seguir os passos do avô, Darth Vader, seja uma clara indicação da continuação do drama familiar na série, o mesmo não pode ser dito sobre a hereditariedade da Força (vide a surra que ele leva na Base Starkiller).

Na minha opinião, a prova do não-vinculo sanguíneo de Rey com o restante da Trilogia Original está em um diálogo entre ela e Maz Kanata, logo após a sequência da “visão da Força”.

Pouco depois de confrontar a menina sobre seu abandono pelo pais, Maz diz à menina: “Não há nada que você possa fazer sobre seu passado, mas você pode fazer algo sobre seu futuro. Vá encontrar Luke.”, em citação aproximada.

Se Han fosse o pai de Rey, por que Maz tiraria da menina qualquer esperança de rever sua família? Eles chegaram juntos a sua cantina, afinal. Pela mesma linha de raciocínio, por que Maz falaria isso e logo em seguida mandaria a menina procurar Luke? Porque ela está recomendando que ela busque por um mestre, não pelo pai, ora.

Minha conclusão é que Rey não é filha de alguém que conhecemos. Sua personagem, além de representar todos os fãs que amam a série sem nunca terem experimentado o impacto do seu lançamento nos anos 1970, também serve para redemocratizar o uso da Força. Um tipo de reforma agrária Jedi para que ela esteja conosco, não só entre meia dúzia de Skywalkers.


E então, o que acharam? Concordam, discordam, me odeiam… Deixem seu comentário abaixo ou na página do Facebook do Surto Nerd.

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38 anos depois, o xadrez holográfico está de volta em “O Despertar da Força” http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/22/holochess/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/22/holochess/#respond Tue, 22 Dec 2015 22:45:00 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1044 Ou jogo de Dejarik

Quando Star Wars chegou aos cinemas, uma das coisas que mais chamavam a atenção do público era a qualidade espantosa de seus efeitos especiais. Hoje, quase 40 anos depois e com milhares de terabytes de evolução tecnológica, parte da tecnologia utilizada em 1977 parecia estar fadada ao esquecimento. Parecia.

Em “O Despertar da Força”, é possível arriscar que mais de uma centena de personagens foram criados e ganharam vida a partir de máscaras, robôs ou mesmo pela manipulação de bonecos. O ponto alto desse “renascimento” está no retorno do xadrez holográfico da Millennium Falcon.

Os personagens do xadrez Dejarik em peça dada a George Lucas por Phil Tippett e Jon Berg (Arquivo ILM)

O site Tested, comandado pelo futuro ex-Mythbuster Adam Savage, entrevistou lendário Phil Tippett ( de “Star Wars”, “Robocop” e “Tropa Estelares”, entre outros) e os animadores Chuck Duke e Tom Gibbons, no dia da filmagem da nova sequência de animação.

A conversa é extremamente interessante e muito educativa. Mesmo se você não for fã de “Star Wars” (o que é pouco provável), vale a pena assistir. É praticamente uma aula de stop-motion.

Aos que não entendem inglês, o Tested foi extramente gentil e, além de nos autorizar o embed do vídeo (perguntar não dói nada), inseriu legendas em português para facilitar o entendimento. Para liga-la, basta apertar o botão CC no cando inferior direito do vídeo e navegar pelos menus.

O estúdio do próprio Phil também fez um vídeo, com alguns detalhes a mais e entrevistas rápidas com Dennis Muren, Jon Berg. Infelizmente o vídeo está no Vimeo e não permite adicionar legenda. Sorry.

Que a Força esteja com vocês!

 

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O dia em que não entrei “armado” no cinema http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/sabre-de-luz/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/sabre-de-luz/#respond Thu, 17 Dec 2015 14:52:33 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1033 Um sabre-de-luz

Finalmente, após mais de três anos de espera, havia chegado a hora de assistir “Star Wars: O Despertar da Força”. Acordei cedo, peguei o transporte do jornal e, com medo de perder a sessão, cheguei ao shopping com quase duas horas de antecedência.

Como parte da preparação, e também como uma maneira produtiva de aliviar a tensão pré-estelar, passei os últimos 10 meses construindo um sabre-de-luz para levar na estreia.

Pesquisar as partes, comprar os LEDs, aprender a soldar… Depois de muito suor e um pouquinho de sangue, consegui terminar o projeto no dia anterior. Ainda falhava e o som não era perfeito, mas estava pronto.

A sessão era dessas antecipadas para jornalistas, aconteceu terça (16) de manhã, e como é costume no caso de grandes lançamentos, uma segurança pediu para revistar minha bolsa.

“O que é isso?”, perguntou apontando para o tubo de alumínio em meio e várias outras tranqueiras. “É o meu sabre-de-luz”, respondi. Confusa, ela chamou um supervisor.

“Desculpe, mas o senhor não pode entrar com isso na sessão”, disse o senhor de bigode. “Eu não posso entrar com um sabre-de-luz numa sessão de Star Wars?”, respondi. “Infelizmente não. Na sessão de ontem não foi permitido e eu não posso abrir um precedente hoje”.

Pensei em começar uma longa explicação sobre como aquilo, no fundo, não passava de uma lanterna cara e que os sabres não existem na vida real, mas desisti. Fui orientado a deixa-lo na chapelaria improvisada que recolhia os celulares e demais equipamentos eletrônicos dos convidados.

“Que pena”, disse um outro segurança enquanto via a cena, “É tão bonito”. Agradeci, enquanto entregava bolsa e tudo à mocinha da chapelaria agora elevada a paiol.

O excesso de zelo e a ameaça fantasma da pirataria me impediram de entrar “armado” na sessão. Onde já se viu separar um homem de seu brinquedo. Quem sabe uma era mais civilizada….

Que a Força esteja com vocês!

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Trailer de ‘Batman v Superman’ tem Mulher Maravilha e novo vilão http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/03/mulher-maravilha-e-o-verdadeiro-vilao-de-batman-v-superman/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/03/mulher-maravilha-e-o-verdadeiro-vilao-de-batman-v-superman/#respond Thu, 03 Dec 2015 12:34:32 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1017

No dia 25 de novembro o programa Jimmy Kimmel Live, do apresentador americano… Jimmy Kimmel, apresentou com exclusividade o primeiro trailer de “Capitão América: Guerra Civil”. Hoje, uma semana depois, é a vez da concorrência: “Batman v Superman”.

Com praticamente três minutos de duração o trailer entrega a história, o vilão, e praticamente qualquer chance de você ser surpreendido na sala de cinema.

Pause nos minutos: (0:30) Bruce Wayne pouco impressionado com o jornalismo de Clark Kent; (0:42) Batman marcando bandidos como gado e os jornais de Gothan achando tudo muito bonito; (1:04) O uniforme do Robin vandalizado pelo Coringa; (1:13) Jesse Eisenberg na versão mais bocó de Lex Luthor que você já viu; (1:40) Bruce Wayne fazendo figuração na destruição de Metrópolis em “O Homem de Aço”; (2:07) Batman lutando contra soldados do Super Homem, que por sua vez lutam contra bichos voadores (?!); (2:21) Lex Luthor transformando o cadáver de Zod em… (2:30) Apocalipse?; (2:41) Mulher Maravilha salvando os meninos.

Estreia: 24 de março de 2016

 

 

 

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