Surto NerdStar Wars – Surto Nerd http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br Wed, 13 Apr 2016 22:01:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Jaqueta usada por Harrison Ford em ‘O Despertar da Força’ é leiloada nos EUA http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/08/jaqueta-ford/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/08/jaqueta-ford/#respond Fri, 08 Apr 2016 11:09:01 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1169 A jaqueta de Han Solo autografáda por Harrison Ford

Harrison Ford é um dos atores mais bem vestidos da história do cinema. De Han Solo a Indiana Jones, suas parcas, capas, jaquetas, chapéus e bolsas estão sempre alinhados a um gosto muito específico do publico masculino: o tiozão aventureiro.

Cientes disso, a If Only, site especializado na comercialização de “experiências luxuosas”, está realizando um leilão beneficente da jaqueta de couro utilizada por Han Solo em “Star Wars – O Despertar da Força”. O preço? Salgados US$ 61 mil. Mas como ainda restam 3 dias para o fim do leilão, o lance final pode ser ainda maior.

Autografada e com certificado de autenticidade fornecido pela Lucasfilm, o dinheiro arrecadado será destinado à NYU Langone Center and FACES, centro destinado à pesquisa e cura da epilepsia.

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RÉPLICAS

Vamos supor que você não tem quase R$ 250 mil, mas ainda assim quer se vestir como Harrison Ford. O que fazer? Para sua felicidade, existem opções um pouco mais em conta.

Magnoli Clothiers, empresa da Nova Zelândia especializada em réplicas de figurinos famosos, tem em seu catálogo quase tudo que Harrison Ford já vestiu no cinema.

“O DESPERTAR DA FORÇA” (2016)

A réplica da mesma jaqueta que está sendo leiloada, por exemplo, custa US$ 725. Não é de graça, mas já é US$ 60.275 mil a menos.

“UMA NOVA ESPERANÇA” (1977) e “O RETORNO DE JEDI” (1983)

Por US$ 250 você pode comprar o colete de contrabandista usado por Han em dois dos filmes da franquia Star Wars.

“O IMPÉRIO CONTRA-ATACA” (1980)

parca de inverno, utilizada no resgate de Luke Skywalker em “O Império Contra-Ataca” (1980), sai por US$ 375.

Já a jaqueta de algodão, quase que uma versão de mangas longas do colete utilizado nos outros dois filmes, é um pouco mais cara: US$ 395.

“BLADE RUNNER” (1982)

Se a sua versão preferida do futuro é um pouco menos alegre que as de Star Wars, então o sobretudo caqui usado por Deckard em “Blade Runner” pode ser a sua escolha. 100% algodão, sai por US$ 515.

“OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA” (1981)

Mas se Indiana Jones é a sua praia, então prepare-se para entrar em um buraco negro de especificações. Encontrar uma boa réplica das inúmeras versões utilizadas por Ford durante os quatro filmes da série dá um trabalhão. Posição dos botões, tipo de bolso, cor e tipo de couro, ziperes… Fãs do filme são muito específicos.

Por sorte, a Wested é uma especialista no assunto. Lá você não só encontra todas as versões da jaqueta de piloto usada por Indy, como também todo o restante do figurino, inclusive o chicote.


No entanto, embora o preço das réplicas ainda seja muuuito mais barato do que dar um lance no leilão, pagar mais de R$ 2 mil (sem contar frete e impostos de importação) por uma peça de roupa não é para qualquer um. Se esse é o seu caso, e a vontade de vestir como Harrison Ford ainda for forte, resta vasculhar o fórum do The RPF por moldes dos figurinos e partir para o “faça você mesmo”.

Ou se vestir como um bonequinho de Lego.

Que a Força esteja com vocês.

 

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Veja primeiro teaser de ‘Rogue One – Uma História Star Wars’ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/07/rogueone/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/04/07/rogueone/#respond Thu, 07 Apr 2016 13:09:09 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1176

Muita gente reclamou quando a Disney comprou a Lucasfilm, mas depois do sucesso de “O Despertar da Força”, imagino que mais ninguém esteja chorando por causa disso. Não bastasse um bom filme, a grande máquina de produzir dinheiro de Mickey e companhia vai produzindo um novo Star Wars por ano, até o fim dos tempos.  O teaser de “Rogue One – Uma História Star Wars”, o Star Wars de 2016, acaba de chegar e é bem interessante.

Diferentemente de “O Despertar da Força”, “Rogue One” não é uma continuação dos tradicionais episódios e, provavelmente, vá incluir pouquíssimos personagens clássicos da saga. Nele conheceremos a história de como a Rebelião conseguiu os planos da primeira Estrela da Morte, em uma espécie de prelúdio para “Uma Nova Esperança” (1977).

Dirigido por Gareth Edwards (“Godzilla”),  o filme tem um elenco recheado de bons atores como Felicity Jones, Mads Mikkelsen, Alan Tudyk, Donnie Yen, Ben Mendelsohn, Forest Whitaker, Diego Luna e Alistair Petrie.

Pause nos minutos: (0:07) Apresentação Felicity Jones como Jyn Erson, a segunda protagonista feminina da franquia; (0:11) Parte do hangar da base rebelde (Yavin 4?); (0:23) Parte de um robô da época das Guerras Clônicas, uma maneira interessante de ligar a Trilogia Clássica à Nova Trilogia; (0:44) A instalação do “canhão” da Estrela da Morte; (0:57) Alistair Petrie (acho), como um grão almirante. Provavelmente o vilão principal do filme; (1:01) Forest Whitaker como algum tipo de ermitão com pedaços da power armor do Fallout  (1:04) Um novo tipo de stormtrooper; (1:06) Outro relance do robô amigo; (1:38) Donnie Yen demonstrando seu kung fu espacial; (1:19) AT-AT na praia; (1:24) Jyn Erson se unindo ao Império?

Estreia: 15 de dezembro de 2016

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As centenas de referências a Star Wars em “O Despertar da Força” http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/01/05/starwars-referencias/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2016/01/05/starwars-referencias/#respond Tue, 05 Jan 2016 13:07:13 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1101 A máscara queimada de Darth Vader em "Star Wars: O Despertar da Força" (Divulgação)

A caminho de se tornar o filme mais bem sucedido da história do cinema, é praticamente certo afirmar que o mundo inteiro já assistiu a “Star Wars: O Despertar da Força”. Um dos grandes motivos para tamanho apelo é o enorme número de referências à Trilogia Original em pouco mais de duas horas de filme.

Há os que gostaram (eu) e os que odiaram (um cara na minha frente na fila do cinema) ver tanto Star Wars dentro de um único Star Wars. Assim, para facilitar a vida dos que não pescaram tudo, mas que não querem ficar fora de uma boa briga de internet, segue um compilado com tudo que eu consegui lembrar após três sessões do filme.

Divirtam-se.


Deixei alguma coisa de fora? Me avise nos comentários abaixou ou na página do blog no Facebook.

Que a Força esteja com vocês!

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Afinal, Rey é filha de quem? http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/29/rey-filha-de-quem/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/29/rey-filha-de-quem/#respond Tue, 29 Dec 2015 18:45:02 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1071
Rey, personagem interpretado por Daisy Ridley em “O Despertar da Força” (Divulgação)

Com apenas duas semanas de exibição e já com mais de 1 bilhão de dólares de bilheteria (e você sonhando com seis milhõezinhos da Mega Sena), não espanta o fato de “Star Wars: O Despertar da Força” ser assunto nas rodas de conversa de muita gente.

Engraçado, emotivo e inteligente, é praticamente impossível sair de suas sessões sem ouvir comentários, dúvidas e teorias malucas sobre cada uma das centenas de referências aos três primeiros filmes da série. Um dos mais comentados é a paternidade de Rey, a catadora de reciclável do planeta Jakku.

Não fosse Star Wars uma grande maluquice com direito a princesas, fantasmas, pseudo-proto-incestos e robôs homicidas (não era essa a trama da última novela da Glória Perez?), ninguém estaria preocupado com isso. Mas sendo Star Wars… bem, Star Wars, seguem minhas considerações sobre o teste de DNA da personagem.


han-ratinho

Para mim, a probabilidade de Rey ser filha de Han e Leia é uma das menores dentre todas as hipóteses possíveis. Não existe uma linha de diálogo, um olhar estranho, um enquadramento maluco… nada que indique que, fora Ben Solo-Organa (sei lá o sobrenome dele), Leia tenha tido outro filho.

Afirmações como “Han e Rey falam as mesmas coisas, ao mesmo tempo” ou “ela já sabia pilotar a Millennium Falcon”, são completamente sem pé nem cabeça e não provam nada. Seria como afirmar que toda mulher que se sente enjoada está grávida. Sim, Star Wars é um grande novelão, mas não foi o Manuel Carlos quem escreveu.

Han e Leia sofrem com a loucura de Ben e sua traição foi tão pesada que não só separou o casal, como fez Luke se isolar do mundo. Faria sentido eles simplesmente ignorarem a existência de uma filha?

Além disso, como me alertou o leitor Gui Martins pelo Facebook, se Leia tivesse escondido a filha em Jakku, existiria algum tipo de cuidador por perto, como os tios de Luke em “Uma Nova Esperança”. Seria Lor San Tekka (Max von Sydow) uma espécie de guardião da menina ao estilo de Obi-Wan Kenobi? Pouco provável. Ele parece estar em Jakku mais para esconder o mapa que leva à Luke do que para vigiar a menina.

Como vimos na sequência da “visão da Força” na cantina de Maz Kanata, Rey foi deixada em Jakku com idade suficiente para se lembrar dos pais e, aparentemente, vendida para Unkar Plutt como trabalhadora braçal. Seu reencontro com Han e Leia não passaria batido desse jeito.


ratinho-luke

A hipótese mais explícita para a paternidade de Rey aponta para Luke Skywalker e isso se dá mais pelo fascínio da personagem pelas lendas de seu tempo do que qualquer outra coisa.

Abandonada pela família em um ferro-velho e obrigada a tirar seu ganha pão dos destroços do conflito entre o Império e a Aliança Rebelde, nada mais natural do que nutrir algum tipo de fantasia pela época. Rey não só mora dentro de um AT-AT, como tem o capacete e o um boneco de pano de um piloto rebelde. Ela é a personificação do fã que não havia nascido em 1977, não da filha do Mark Hamill.

É lindo ver seu rosto abrir um sorriso, uma mistura de alegria e incredulidade, quando ela conhece alguns de seus “ídolos”. Isso acontece não só quando Finn menciona Luke Skywalker, como também quando ela conhece Han Solo e descobre estar a bordo da Millennium Falcon.

Como o paradeiro de Luke é o grande motor da história (e é ela quem o encontra!), o histórico familiar de Star Wars engana nossos sentidos. Lawrence Kasdan e J.J. Abrams, que escreveram o roteiro do filme, são espertos e sabem que estamos todos esperando por um momento “Eu sou seu pai” no episódio 8. Exatamente por isso não vamos receber.


ratinho

Sejamos realistas, Rey ser filha de Luke ou Leia seria extremamente brochante para todas as crianças da galáxia que sonham um dia se tornarem Cavaleiros Jedi.

Em “Uma Nova Esperança” (1977), anos antes da revelação freudiana de que Luke é filho de Darth Vader em “O Império Contra-ataca” (1980), e muito antes de toda aquela bobagem do nascimento virginal de Anakin Skywalker em “A Ameaça Fantasma” (1999), a graça de Star Wars era que qualquer um poderia ser um Jedi. Não existia essa história de linhagem, destino ou Midi-Chlorians envolvidos.

Embora a obsessão de Kylo Ren em seguir os passos do avô, Darth Vader, seja uma clara indicação da continuação do drama familiar na série, o mesmo não pode ser dito sobre a hereditariedade da Força (vide a surra que ele leva na Base Starkiller).

Na minha opinião, a prova do não-vinculo sanguíneo de Rey com o restante da Trilogia Original está em um diálogo entre ela e Maz Kanata, logo após a sequência da “visão da Força”.

Pouco depois de confrontar a menina sobre seu abandono pelo pais, Maz diz à menina: “Não há nada que você possa fazer sobre seu passado, mas você pode fazer algo sobre seu futuro. Vá encontrar Luke.”, em citação aproximada.

Se Han fosse o pai de Rey, por que Maz tiraria da menina qualquer esperança de rever sua família? Eles chegaram juntos a sua cantina, afinal. Pela mesma linha de raciocínio, por que Maz falaria isso e logo em seguida mandaria a menina procurar Luke? Porque ela está recomendando que ela busque por um mestre, não pelo pai, ora.

Minha conclusão é que Rey não é filha de alguém que conhecemos. Sua personagem, além de representar todos os fãs que amam a série sem nunca terem experimentado o impacto do seu lançamento nos anos 1970, também serve para redemocratizar o uso da Força. Um tipo de reforma agrária Jedi para que ela esteja conosco, não só entre meia dúzia de Skywalkers.


E então, o que acharam? Concordam, discordam, me odeiam… Deixem seu comentário abaixo ou na página do Facebook do Surto Nerd.

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38 anos depois, o xadrez holográfico está de volta em “O Despertar da Força” http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/22/holochess/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/22/holochess/#respond Tue, 22 Dec 2015 22:45:00 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1044 Ou jogo de Dejarik

Quando Star Wars chegou aos cinemas, uma das coisas que mais chamavam a atenção do público era a qualidade espantosa de seus efeitos especiais. Hoje, quase 40 anos depois e com milhares de terabytes de evolução tecnológica, parte da tecnologia utilizada em 1977 parecia estar fadada ao esquecimento. Parecia.

Em “O Despertar da Força”, é possível arriscar que mais de uma centena de personagens foram criados e ganharam vida a partir de máscaras, robôs ou mesmo pela manipulação de bonecos. O ponto alto desse “renascimento” está no retorno do xadrez holográfico da Millennium Falcon.

Os personagens do xadrez Dejarik em peça dada a George Lucas por Phil Tippett e Jon Berg (Arquivo ILM)

O site Tested, comandado pelo futuro ex-Mythbuster Adam Savage, entrevistou lendário Phil Tippett ( de “Star Wars”, “Robocop” e “Tropa Estelares”, entre outros) e os animadores Chuck Duke e Tom Gibbons, no dia da filmagem da nova sequência de animação.

A conversa é extremamente interessante e muito educativa. Mesmo se você não for fã de “Star Wars” (o que é pouco provável), vale a pena assistir. É praticamente uma aula de stop-motion.

Aos que não entendem inglês, o Tested foi extramente gentil e, além de nos autorizar o embed do vídeo (perguntar não dói nada), inseriu legendas em português para facilitar o entendimento. Para liga-la, basta apertar o botão CC no cando inferior direito do vídeo e navegar pelos menus.

O estúdio do próprio Phil também fez um vídeo, com alguns detalhes a mais e entrevistas rápidas com Dennis Muren, Jon Berg. Infelizmente o vídeo está no Vimeo e não permite adicionar legenda. Sorry.

Que a Força esteja com vocês!

 

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O dia em que não entrei “armado” no cinema http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/sabre-de-luz/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/sabre-de-luz/#respond Thu, 17 Dec 2015 14:52:33 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1033 Um sabre-de-luz

Finalmente, após mais de três anos de espera, havia chegado a hora de assistir “Star Wars: O Despertar da Força”. Acordei cedo, peguei o transporte do jornal e, com medo de perder a sessão, cheguei ao shopping com quase duas horas de antecedência.

Como parte da preparação, e também como uma maneira produtiva de aliviar a tensão pré-estelar, passei os últimos 10 meses construindo um sabre-de-luz para levar na estreia.

Pesquisar as partes, comprar os LEDs, aprender a soldar… Depois de muito suor e um pouquinho de sangue, consegui terminar o projeto no dia anterior. Ainda falhava e o som não era perfeito, mas estava pronto.

A sessão era dessas antecipadas para jornalistas, aconteceu terça (16) de manhã, e como é costume no caso de grandes lançamentos, uma segurança pediu para revistar minha bolsa.

“O que é isso?”, perguntou apontando para o tubo de alumínio em meio e várias outras tranqueiras. “É o meu sabre-de-luz”, respondi. Confusa, ela chamou um supervisor.

“Desculpe, mas o senhor não pode entrar com isso na sessão”, disse o senhor de bigode. “Eu não posso entrar com um sabre-de-luz numa sessão de Star Wars?”, respondi. “Infelizmente não. Na sessão de ontem não foi permitido e eu não posso abrir um precedente hoje”.

Pensei em começar uma longa explicação sobre como aquilo, no fundo, não passava de uma lanterna cara e que os sabres não existem na vida real, mas desisti. Fui orientado a deixa-lo na chapelaria improvisada que recolhia os celulares e demais equipamentos eletrônicos dos convidados.

“Que pena”, disse um outro segurança enquanto via a cena, “É tão bonito”. Agradeci, enquanto entregava bolsa e tudo à mocinha da chapelaria agora elevada a paiol.

O excesso de zelo e a ameaça fantasma da pirataria me impediram de entrar “armado” na sessão. Onde já se viu separar um homem de seu brinquedo. Quem sabe uma era mais civilizada….

Que a Força esteja com vocês!

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Pai transforma cadeira de rodas do filho em nave de Star Wars http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/30/cadeiraderodas/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/30/cadeiraderodas/#respond Fri, 30 Oct 2015 14:55:52 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=1004

Talvez você não o conheça, mas Jeremy era um dos rebeldes que lutaram na batalha de Hoth. Assim como Luke Skywalker, ele pilotou um Snowspeeder e enfrentou os temíveis AT-AT imperiais em condições adversas.

Mas, enquanto a nave modelo T-47 pilotada por Luke foi adaptada pela Aliança Rebelde para os eventos retratados em “O Império Contra-Ataca”, a de Jeremy foi feita com materiais simples a partir de sua cadeira de rodas especialmente para este Dia das Bruxas.

Seu pai, Ryan Scott Miller, não poupou esforços para capturar, em espuma, plástico e papelão, todos os detalhes de uma das naves mais bonitas de toda a Trilogia Original.

Jeremy, que tem oito anos e nasceu com uma má formação congênita, foi o Capitão América em 2014.

Prova de que seu pai é bem mais legal que o de Luke.

Que a Força esteja com vocês!

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Um guia para ver, ou não, os seis ‘Star Wars’ antes de ‘O Despertar da Força’ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/27/guia-starwars/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/27/guia-starwars/#respond Tue, 27 Oct 2015 09:00:02 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=847 Em meio ao barulho de milhões de adultos fazendo “UHÓOHHUMM…
UHÓOHHUMM” enquanto empunhavam sabres-de-luz de brinquedo, ouvia-se uma voz sussurrando: “Meu Deus! Eu preciso assistir a SEIS filmes antes desse!?”.

Calma. O lançamento de “Star Wars: O Despertar da Força” não te obriga a ver os filmes anteriores, embora isso seja recomendado. Pelo menos do ponto de vista cultural.

O impacto de seu lançamento foi tão grande que praticamente redefiniu a indústria do cinema norte-americano. O esforço de marketing, merchandising, a exibição do mesmo filme em milhares de salas simultaneamente… Quase tudo é culpa dele.

No entanto, esse clima de “orgasmo nérdico” que está fazendo a alegria de muita gente tem seu lado negativo. A complexidade da saga, com dezenas de livros, jogos e quadrinhos que expandiram esse universo por quase 40 anos, criou uma espécia de clubinho fechado em que os mais novos não conseguem entrar.

Pensando nisso, a Disney, ao comprar a Lucasfilm, zerou o cânone oficial. Isso significa que tudo o que você precisa saber sobre Star Wars está nos poucos lançamentos dos últimos dois anos e nos seis filmes da série. Mas e se ainda assim isso parecer muita coisa?

Não se preocupe. Estamos aqui para isso.

Este post, indo finalmente ao ponto, foi preparado para ajudar quem quer entrar agora no universo de Star Wars, ou apresentar alguém à saga. Baseado no seu nível de interesse, você encontrará um guia de como assistir aos filmes ou uma lista com uma breve explicação dos pontos mais importantes da história.

E então, quer assistir aos filmes anteriores? Clique em uma das respostas abaixo.

SIMNAO

 

 

 

 

 

 


As quatro maneiras possíveis de assistir à saga ‘Star Wars’

REBELDES

A saga cinematográfica de Star Wars é composta por duas trilogias. A Original é formada por “Uma Nova Esperança” (1977), “O Império Contra-Ataca” (1980) e “O Retorno de Jedi” (1983). Ela conta a história de Han Solo, Luke Skywalker e Leia Organa em sua luta, ao lados dos Rebeldes, contra o Império Galáctico. Também somos apresentados ao maior vilão de todos os tempos, Darth Vader, e vemos todo o processo de iniciação, treinamento e formação de Luke enquanto cavaleiro Jedi.

Já a Nova Trilogia volta no tempo para mostrar Anakin Skywalker se transformar em Vader, além contar como foi a queda da República, a ascensão do Império Galáctico e a quase extinção da ordem dos Cavaleiros Jedi. São, como era de se esperar, outros três filmes: “A Ameaça Fantasma” (1999), “Ataque dos Clones” (2002) e “A Vingança dos Sith” (2005).

Mas enquanto a primeira trilogia foi responsável por transformar os Jedi e seus sabres-de-luz em ícones da cultura pop mundial, a segunda é conhecida por seus roteiros fracos, uso excessivo de efeitos especiais e atuações sofríveis — Natalie Portman, que nela interpretou Padmé e posteriormente ganhou o Oscar de Melhor Atriz por “Cisne Negro”, chegou a temer por sua carreira.

Essa pequena confusão entre datas de lançamento, cronologia das histórias e qualidade dos filmes faz com que algumas pessoas fiquem perdidas e não saibam exatamente como começar a assistir aos filmes. Para tentar ajudar, segue abaixo um guia com as quatro maneiras possíveis e assistir à série, além de um pequeno “pró e contra” de cada uma delas.

 

1 – Ordem de lançamento

ORDEM-LANCAMENTO

Assistir aos filmes pela ordem de seu lançamento é a abordagem mais óbvia. Comece pela Trilogia Original (“Uma Nova Esperança”, “O Império Contra-Ataca”e “O Retorno de Jedi”) e depois siga com Nova Trilogia (“A Ameaça Fantasma”, “Ataque dos Clones” e “A Vingança dos Sith”).

Prós

– Respeito pela ordem cronológica dos lançamentos;

– Os arcos dos personagens ficam bem delineados. Enquanto na Trilogia Original vemos Luke se transformar em Jedi, na Nova vemos Anakin se transformar em Darth Vader;

– As duas trilogias funcionam como rima uma da outra, com repetição de temas e cenas;

– Os piores filmes ficam para o final, facilitando a decisão de abandonar a empreitada.

Contras

– Ao entrar na Nova Trilogia, os filmes pioram sensivelmente;

– Você terá de suportar Jar Jar Binks, o personagens mais insuportável, e racista, da saga;

– O buraco de tempo entre o lançamento das duas trilogias ressalta o declínio das qualidades de George Lucas enquanto diretor, embora ele não tenha dirigido “Império” e “Jedi”.

 

2 – Ordem histórica

ORDEM-CRONOLOGIC

Como a Nova Trilogia volta ao passado para contar os eventos que levaram ao surgimento de Darth Vader, faz sentido querer ver todos em filmes seguindo a linha histórica. Assista primeiro à Nova Trilogia (“A Ameaça Fantasma”, “Ataque dos Clones” e “A Vingança dos Sith”) e depois à Trilogia Original (“Uma Nova Esperança”, “O Império Contra-Ataca”e “O Retorno de Jedi”).

Prós

– Respeito pelo arco histórico da série;

– A transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader, e sua futura redenção, fica absolutamente clara;

– Os filmes vão ficando cada vez melhores, embora sofra uma leve queda em “O Retorno de Jedi”;

Contras

– Tem-se início pelo ponto mais baixo da saga;

– Reviravoltas da Trilogia Original são completamente arruinadas por “spoilers” presentes na Nova;

– É necessário se arrastar por cinco filmes até chegar a “O Império Contra-Ataca”, o melhor de todos;

– Jar Jar Binks, embora sua presença vá sendo diluída com o passar dos filmes.

 

3 – Ordem “Machete”

ORDEM-MACHETE

A ordem “Machete” foi proposta por Rod Hilton, do blog Absolutely No Machete Juggling, em 2011. Nela somente cinco filmes são assistidos.

Comece por “Uma Nova Esperança” e “O Império Contra-Ataca”, depois assista “Ataque dos Clones” e “A Vingança dos Sith”, e, por último, termine em “O Retorno de Jedi”. “A Ameaça Fantasma” é completamente ignorado.

Prós

– “A Ameaça Fantasma” é completamente ignorado;

– Os dois filmes da Nova Trilogia funcionam como um grande flashback para o passado de Darth Vader;

– A história fica muito mais clara e sem informações conflitantes, ou simplesmente idiotas, presentes em “A Ameaça Fantasma”;

– Embora Jar Jar Binks ainda faça apareça nos filmes, sua presença é drasticamente reduzida, como bem aponta Rod. Em “Ataque dos Clones” ele tem apenas cinco falas e nenhuma em “A Vingança dos Sith”.

Contras

– Sem Darth Maul e sua acrobacia marcial com um sabre-de-luz duplo;

– Perde-se também a corrida de podracers, que, embora desnecessária, é bem divertida.

 

4 – Ordem “só o que presta”

TRILOGIA-ORIGINAL

Levando em consideração que grande parte da repercussão de “O Despertar da Força” reside em seu forte apelo saudosista, assista somente a “Uma Nova Esperança”, “O Império Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi”. Caso fique curioso, você poderá assistir aos outros três depois, mas não lhe fará falta.

Na pior das hipóteses, gaste só uma fração do seu tempo e veja as cenas mais legais dos outros em clipes do Youtube.

Prós

– Os filmes nunca ficam ruins;

– Você não vai passar raiva;

– Não se submeterá às péssimas interpretações da Trilogia Nova;

– Nem aos péssimos diálogos;

– Nem à péssima história;

– E o melhor: SEM JAR JAR BINKS! Nada, nem um relance de sua imagem.

Contras

– Sem a história de fundo de Anakin Skywalker e sua posterior transformação em Darth Vader;

– Sem Darth Maul;

– Perderá possíveis referências.

 

 


Desnecessário? Uma lista para não boiar em ‘O Despertar da Força’

 IMPERIO

É compreensível que o louvor por Star Wars não seja uma unanimidade. Mas e se o seu namorad@ insistir em te levar ao cinema, ou se todo mundo do trabalho já disse que vai e você não quer ficar de fora da discussão. O que fazer?

Baseado nas poucas informações presentes nos materiais de divulgação e merchandising (trailers, teasers, posteres, falas de brinquedos, etc), segue um pequeno guia com dez coisas que você precisa saber para não ficar completamente perdido em “O Despertar da Força”.

Mas atenção! Quem quiser ver os filmes, mas continuou lendo este post porque estava sem nada melhor para fazer, saiba que daqui para frente há uma enxurrada de “spoilers”.

 

1 – Ignore a ciência

 bespin

Embora seja uma saga de ficção científica, Star Wars emprega muito pouca ciência em sua história. O som se propaga no espaço, a gravidade é sempre igual em todos os planetas e naves são capazes de voar maravilhosamente bem tanto no vácuo quanto na densa atmosfera de gigantes gasosos, por exemplo.

Mas não é no rigor científico que reside o charme de Star Wars, e sim em seus personagens. A saga é, antes de tudo, uma história de aventura com toques de novela, faroeste e filmes de guerra. Assim, é de se esperar um certo dramalhão, algumas reviravoltas e um bocado de naves explodindo umas às outras com tiros de laser.

Se “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, “Gravidade”, “Interestelar” e “Perdido em Marte” faz mais o seu gênero de ficção científica, prepare-se para possíveis longos minutos de tédio na poltrona do cinema.

 

2 – “Use Força!”

 forca

Em “Uma Nova Esperança”, ao explicar a Luke Skywalker o que é a Força, Obi-Wan Kenobi diz:

— Bem, a Força é o que dá a um Jedi seu poder. É um campo energético criado por todos os seres vivos. Ela nos envolve e nos atravessa; ela une toda a galáxia.

Já Qui-Gon Jinn, em “A Ameaça Fantasma”, dá uma explicação menos mística/metafísica à Força e a atribui a microorganismos chamados Midi-Chlorian. Quanto maior sua contagem no sangue de um indivíduo, mais poderoso ele seria. Essa explicação biológica, no entanto, foi tão mal recebida pelos fãs que em nenhum outro filme da série existe qualquer menção aos tais bichinhos.

Independentemente da explicação, a Força concede à aquele capaz de manipula-la habilidades como telepatia, telecinese, aumento do vigor físico e mental, além de abrir portas para outras formas de percepção. A maneira como é empregada, para o bem ou para o mal, define aqueles capazes de manipulá-la.

Obs.: O Salvador Nogueira, do blog Mensageiro Sideral, disse pelo Facebook que “os midi-chlorians voltam a ser mencionados em “A Vingança dos Sith”, quando Palpatine conta a Anakin a história de Darth Plagueis”. Acho que perdi essa. Na verdade perdi muita coisa nesse filme, inclusive meu tempo….

 

3 – Sabres-de-luz

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Os sabres-de-luz são as armas “oficiais” dos Jedi e do pessoal do Lado Negro da Força. Mas apesar de seu nome, a espada não é feita de luz, e sim de plasma. A mitologia da saga diz que uma fonte de energia é responsável por gerar um facho de plasma, que então passar por um cristal (o que dá cor ao plasma), é focalizado e, por fim, contido por uma série de campos magnéticos. Isso explica o fato da lâmina não ser infinita e capaz de interagir com outros sabres.

Tecnicalidades à parte, no primeiro filme, “Uma Nova Esperança”, o jovem Luke Skywalker recebe de Obi-Wan Kenobi o sabre-de-luz que um dia pertenceu a seu pai. Esse é o mesmo sabre que Luke perde ao ter a mão decepada por Darth Vader pouco antes de descobrir sua verdadeira identidade.

Aparentemente, alguém encontrou esse sabre e sua posse parece ser é um dos pontos chave de “O Despertar da Força”.

 

4 – Jedi não morre, vira purpurina

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Obi-Wan Kenobi, ao confrontar Darth Vader, seu antigo discípulo, diz:

— Você não pode vencer, Vader. Caso me acerte, eu me tornarei mais poderoso do que você é capaz de imaginar.

Quando Vader o acerta, o corpo de Obi-Wan desaparece sob seu manto e ele se torna Um com a Força. Essa técnica, transmitida por Yoda e conhecida apenas por um pequeno grupo de Jedi, permitiu que seu espírito retornasse para guiar Luke Skywalker em momentos importantes de seu treinamento.

Ao fim de “O Retorno de Jedi”, vemos Anakin, Yoda e Obi-Wan, em suas formas espirituais, felizes com a vitória dos Rebeldes sobre o Império.

 

5 – A Estrela da Morte

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A Estrela da Morte é uma arma de proporções monstruosas construída pelo Império Galáctico. Ao torturar a Leia Organa para descobrir a localização da base Rebelde, Darth Vader demonstra seu poder de fogo ao desintegrar Alderaan, planeta natal da princesa.

De posse das plantas da Estrela da Morte, os Rebeldes descobrem em seu projeto uma falha capaz de destruí-la com um só tiro (!). Luke Skywalker acerta o torpedo de prótons onde deveria e a estação espacial “vai pro espaço”.

Os eventos que levam à obtenção do projeto e sua posterior entrega à princesa Leia, ponto de partida de “Uma Nova Esperança”, serão contados em “Star Wars: Rogue One”, previsto para chegar aos cinemas em 16 de dezembro de 2016.

 

6 – A Millenium Falcon

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Parte importante do que define o universo de Star Wars está em sua cara de “usado”. Há ferrugem, sujeira e coisas que não funcionam por todos os cantos. E com as naves não poderia ser diferente.

Pilotada por Han Solo, a Millenium Falcon é o ápice da gambiarra espacial. Durante os três primeiros filmes da série ela falha em momentos chave da história é consertada diversas vezes. Lando Calrissian, administrador da Cidade das Nuvens em “O Império Contra-Ataca”, foi seu antigo dono e é ele o responsável por pilotá-la na batalha final de “O Retorno de Jedi”.

Chamada por Leia de “lata-velha”, seu resgate das sucatas do planeta Jakku parece ser parte da história de “O Despertar da Força”.

 

7 – “Eu sou seu pai”

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É difícil encontrar alguém que não saiba que Darth Vader, o maior vilão da história do cinema, é o pai de Luke Skywalker, o mocinho da Trilogia Original. A revelação feita por Vader em “O Império Contra-Ataca” foi tão chocante, que George Lucas foi obrigado reforçar a afirmação em “O Retorno de Jedi”.

Ao retornar ao planeta Dagobah para terminar seu treinamento com Yoda, o fantasma de Obi-Wan reaparece e confirma aquilo que disse Vader. Ele também revela que Leia Organa é sua irmã gêmea, algo que até então ninguém sabia. Ops!

Embora a oposição entre pai e filho não seja novidade, a revelada em Star Wars foi uma surpresa para o mundo todo. Até hoje as pessoas se chocam e muita gente filma essas reações.

Nunca viu? Pois vale a pena procurar. As de crianças pequenas são bem fofas.

 

8 – Luke, Jedi

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Embora George Lucas tenha pensado nos seis filmes como a saga do nascimento e morte de Anakin Skywalker, a Trilogia Original foca o arco de Luke. No dos três primeiros filmes, resta pouca coisa do jovem fazendeiro no olhar triste do Jedi que testemunhou o sacrifício do pai.

Parte dessa transformação é resultado direto do treinamento ministrado por Yoda, mas um Jedi só está oficialmente “formado” após construir seu próprio sabre-de-luz. Em uma cena deletada de “O Retorno de Jedi”, vemos Luke terminar a construção de seu sabre.

Dada a diferença entre a lâmina padrão e a do sabre-de-luz utilizado pelo vilão Kylo Ren em “O Despertar da Força”, é possível imaginar que os detalhes de sua construção também façam parte da história. Talvez um dos reais motivos para sua busca pelo sabre original de Anakin Skywalker.

 

9 – Outra Estrela da Morte

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Como se não bastasse uma, os Rebeldes são obrigados a destruir DUAS Estrelas da Morte. Na batalha sobre uma das luas de Endor, embora não estivesse 100% completa, a enorme arma imperial entra em funcionamento e por pouco não acaba com os esforços da Rebelião.

É nela que, no final de “O Retorno de Jedi”, Darth Vader mata o Imperador, evento que marca o começo do fim do Império Galáctico.

Ou não.

 

10 – Redenção

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Ao ver seu filho ser eletrocutado pelo Imperador, Vader, sem uma das mãos, ergue seu mestre e o atira em um enorme buraco na segunda Estrela da Morte.

A escolha por salvar a vida de Luke redime Anakin, mas, ao ser atingido pelos raios emitidos pelas mãos do Imperador, ele é ferido e morre, tornando-se Um com a Força.

Durante a comemoração na vila dos ewoks, nas últimas cenas de “O Retorno de Jedi”, a armadura de Darth Vader é queimada em uma pira cerimonial.  Nos materiais de divulgação de “O Despertar da Força” vemos seu capacete queimado e retorcido sendo utilizado como objeto de culto pela ordem dos Cavaleiros de Ren, grupo ao qual o vilão Kylo Ren faz parte.

Como ele chegou até a armadura e quantos ewoks ele matou no caminho, permanece um mistério.

 


Gostou do guia, detestou a lista, mas amou os desenhos que ilustram os tópicos (todos retirados do livro “Star Wars Storyboards: The Original Trilogy”), deixe seu recado nos cometários abaixo ou na página do Surto Nerd no Facebook. Sendo educado, todo diálogo é bem vindo.

Que a Força esteja com vocês!

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Um guia para tentar entender a história do novo Star Wars http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/20/guiaodespertardaforca/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/20/guiaodespertardaforca/#respond Tue, 20 Oct 2015 08:45:10 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=800 Quando ‘O Despertar da Força’ foi anunciado, uma das minhas primeiras reações foi: “Será que eu consigo chegar até o dia da estreia sem ver os trailers?”. Não queria estragar o ineditismo de assistir no cinema, pela primeira vez, um Star Wars original —aquelas três coisas que foram lançadas recentemente não contam.

Não resisti e esse blog é a prova da minha fraqueza. Mas mesmo tendo assistido a tudo, não tenho certeza de que entendi direito.

Baseado em tudo que já foi divulgado, e com a ajuda do trailer dessa madrugada para deixar as coisas mais claras, segue uma série de suposições e palpites para tentar entender, afinal, qual é a história de “Star Wars: O Despertar da Força”.

Ah, é recomendável comer um lanche antes de começar a ler, pois o post é grande…


1 – O filme começa pelo Finn

Todo Star Wars começa no espaço. Os letreiros sobem, desaparecem em um fundo estrelado, e, após um movimento de câmera, surgem algumas naves. Nesse não será diferente.

Finn, um stormtrooper lotado em um destroyer qualquer da Primeira Ordem, sente, de repente, o chamado da Força.

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Ele acha estranho, pensa que aquilo é algum tipo de encosto, e dá um jeito de escapar de lá. O lugar já não lhe parece mais o mesmo.

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Para fugir, ele rouba uma Tie Fighter e explode uma das cabines de comando dos oficiais, mas o plano não dá totalmente certo.

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O destroyer consegue acertar um torpedo de prótons em sua nave e ela cai no planeta Jakku.

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Por sorte, ele lembrou de trazer um casaco e encontrou um povoado qualquer para pedir ajuda.

2 – Rey e o planeta Jakku

Já sabemos que Rey, personagem vivida por Daisy Ridley, é uma espécie de carroceira do planeta Jakku. Pois aqui, em dois planos lindos, vemos ela trabalhar pela primeira vez.

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Além de uma imagem incrível do interior sucateado de um destroyer imperial.

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Mas os belos visuais não são mais suficientes e Rey está infeliz. Ela gostaria de sair dali para ver o mundo. Beber água sem ter de pensar em racionamento ou se choveu no sistema Kantareyra.

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Além disso, ela não está conseguindo boas sucatas, já que insiste em usar os EPIs errados.

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Não seria mais fácil levantar a máscara escura e desligar a lanterna? Economizaria pilha, pelo menos. Enfim…

Cansada, ela decide sai caminhando para esvaziar a cabeça.

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3 – O encontro com Han e Chewie

Quis o destino, ou a Força, que Finn e Rey se encontrassem em uma situação adversa. A Primeira Ordem mandou duas Tie Fighters para seu desertor.

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Sorte que Han Solo sente saudades da lendária Millenium Falcon e convidou Chewbacca (que está cada vez mais jovem) para procurá-la no ferro-velho de Jakku.

Lá eles não só encontram a nave, como também salvam Finn e Rey fazendo manobras de jogo de videogame para escapar.

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Tranquilos, eles ligam o hyperdrive da Falcon e saem do planeta. Tudo dá certo.

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No caminho para casa, Han confirma que tudo aquilo que Rey sempre ouviu falar, mas nunca soube se era verdade por viver no interior, é verdade mesmo: Os Jedi existem e o Darth Vader era realmente o pai de Luke.

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4 – Starkiller e os Cavaleiros de Ren

Enquanto isso, em um planeta gelado muito parecido com Hoth, a Primeira Ordem se reúne na base Starkiller.

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Um de seus líderes é Kylo, um Cavaleiro de Ren.

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Os Cavaleiros de Ren são obcecados pela figura de Darth Vader e transformaram sua máscara/respirador em objeto de adoração.

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Quando não está matando pessoas ou profanando túmulos, Kylo Ren costuma torturar seus oponentes…

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… e depois demonstrar o poder de sua nova Estrela da Morte.

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Assim como Lord Vader fez com a princesa Leia ao explodir Alderaan só provar que a arma dele era maior.

5 – Batalha na floresta

Quando Han chega em casa e conta que abateu duas Tie Fighters, além de trazer consigo um proto-Jedi, todos comemoram.

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Mas o que ninguém sabia é que tudo não passava de um plano da Primeira Ordem para conhecer o local da base secreta da Resistência.

Quando percebem já é tarde demais. Leia fica triste…

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… Finn e Poe se preparam para luta…

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… e o pau come solto.

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O plano não dá 100% certo e Finn, Chewie e Han são surpreendidos e capturados.

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Sorte que Rey conseguiu se esconder embaixo de uma pedra cheia de musgos e preparou uma emboscada para libertá-los.

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6 – Kylo, Luke e o planeta em chamas

Enquanto isso, Kylo Ren vai até um planeta onde as pessoas vivem em barracas de couro para colocar fogo em tudo e cortar algumas cabeças com seu sabre-de-luz descolado.

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A capitã Phasma vai junto, já que sua armadura é bonita e reflete bem o vermelho de seu sabre. Ela nunca faz muita coisa.

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Em meio a tamanha carnificina, Luke e R2-D2 chegam com uma X-Wing de época para enfrentar Kylo.

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Kylo usa o lado negro da Força para afastar Luke e fugir.

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7 – A resistência contra-ataca

Ofendida por ter sua base destruída, a Resistência decide ataca a base da Primeira Ordem.

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BB-8 é promovido de “robô fofinho” a “astromech fofinho”…

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… enquanto alguns stormtroopers saem de uma nave, o que não surpreende ninguém.

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8 – O duelo dos novatos

Em meio a essa briga toda, Finn decide enfrentar Kylo.

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Finn é surpreendido novamente e, inexperiente, recua diante do ataque impetuoso de Kylo.

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Despreparado, Finn é golpeado e morre. Han Solo tenta salva-los mas também morre. O mesmo acontece com Chewie. Rey fica triste e chora. Ela morre também.

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O Lado Negro da Força vence.

Sobem os créditos.

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Fim.

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Veja o trailer de ‘O Despertar da Força’ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/20/despertar-da-forca/ http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/2015/10/20/despertar-da-forca/#respond Tue, 20 Oct 2015 02:11:48 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15222176.jpeg http://surtonerd.blogfolha.uol.com.br/?p=704 Foram meses de espera, um teaser em 2014, outro esse ano, um quase making of, um comercial coreano (!), um teaser no Instagram e meia dúzia de imagens repetidas em diferentes vídeos de divulgação, mas finalmente a Lucasfilm lançou o trailer de “O Despertar da Força”.

Para quem não sabe: “O Despertar da Força” é o sétimo episódio da série Star Wars e mostra os desdobramentos da queda do Império Galactico após “O Retorno de Jedi” (1983).

Parte do charme, e do hype, do filme está na participação do elenco da trilogia original. Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fischer e Peter Mayhew retornam, respectivamente, como Luke Skywalker, Han Solo, Leia Organa e Chewbacca, além de Kenny Baker e Anthony Daniels como os droids R2-D2 e C-3PO.

Completam o elenco, e estreiam na série, os atores John Boyega, Daisy Ridley, Oscar Isaac, Adam Driver, Andy Serkis, Max von Sydow e Lupita Nyong’o.

A direção é de J.J. Abrams, de “Star Trek” e “Super 8”, que deve ter sonhado a vida toda com esse dia.

Estreia: 17 de dezembro

Ingressos: A venda começa dia 20 de outubro, pelo site oficial, e a disputa pelas primeiras sessões será enorme.

Que a Força esteja conosco!

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